O Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) informou que o início da colheita em Goiás tem apresentado resultados promissores, com mais de 50.000 sacos vendidos na região do Vale do Araguaia. Os preços se mantêm estáveis, variando entre R$ 315 e R$ 320 por saca, refletindo a boa aceitação do produto no mercado.
No entanto, a situação no Noroeste de Minas Gerais tem sido diferente, com menos negócios reportados até o momento. Os produtores que utilizam pivôs na colheita estão pedindo valores que chegam até R$ 320 por saca. Esse comportamento dos produtores demonstra um otimismo cauteloso, preferindo manter os preços elevados à medida que a colheita avança. Além disso, observou-se um retorno gradual dos compradores que haviam adiado suas compras, não por receio de uma queda nos preços, mas para evitar perder a oportunidade de adquirir o produto a preços competitivos. A expectativa é que os preços se mantenham estáveis até o final do mês, sem grandes variações.
Os varejistas que já receberam o novo produto estão experimentando uma boa demanda, especialmente para o Feijão-carioca, cuja qualidade está superior à nota 9. Esse nível de qualidade tem atraído os consumidores, resultando em vendas robustas para os varejistas. A demanda aquecida indica que o mercado está reagindo positivamente à nova oferta, criando um cenário favorável para produtores e vendedores.
Outro destaque é o Feijão-caupi Nova Era, produzido em Goiás com cuidados especiais para garantir a ausência de resíduos acima dos limites permitidos pela legislação. Este produto chegou a ser vendido a R$ 220 por saca, destacando-se como uma opção premium no mercado.