O agronegócio brasileiro é essencial para a economia nacional e global, representando cerca de 21% do PIB do Brasil. Esse setor não só contribui significativamente para a economia, mas também desempenha um papel crucial na geração de empregos, empregando milhões de brasileiros ao longo da cadeia produtiva, desde a produção até a comercialização e distribuição. Além de sua importância econômica, o agronegócio também tem um impacto social e ambiental relevante.
“Os produtores brasileiros estão entre os mais rápidos do mundo na adoção de práticas inovadoras e sustentáveis, como a agricultura de precisão, o uso de inoculantes para a fixação de nitrogênio no solo, o uso de biológicos para controle de pragas e doenças, a integração lavoura-pecuária, a preservação de matas ciliares e áreas de preservação permanente, controle biológico e agricultura regenerativa. Tecnologias avançadas, como biotecnologia, drones, sensores, inteligência artificial e big data, aumentam a produtividade, eficiência e competitividade do agronegócio brasileiro”, comenta.
O relatório de 2023 da Startup Blink coloca o Brasil na 27ª posição global em inovação. No entanto, o país se destaca no setor de agtechs, sendo o maior mercado latino-americano para startups e investimentos em agrifoodtech, com quase 50% de participação de mercado. Com tecnologias que cobrem toda a cadeia de abastecimento, o Brasil está a caminho de se tornar um dos três principais mercados globais de agtech.
“Cidades oriundas e berços do agronegócio como Piracicaba, Ribeirão Preto, Jaboticabal, Londrina, Santa Maria, Uberlândia e Viçosa já se destacam como referências no universo das inovações brasileiras, impulsionadas pela concentração de agtechs, universidades agrárias e centros de inovação”, completa.
O Radar Agtech Brasil de 2023 identificou 1.953 agtechs ativas, distribuídas em três segmentos da cadeia produtiva agropecuária. Dentre elas, 331 (16,95%) atuam “Antes da Fazenda”, focando em áreas como crédito, insumos, sementes, fertilizantes, agroquímicos, tratores e equipamentos de irrigação. No segmento “Dentro da Fazenda”, há 815 agtechs (41,73%) dedicadas à produção agropecuária, gestão da propriedade rural, gestão da água, insumos e planejamento. Por fim, 807 agtechs (41,32%) operam “Depois da Fazenda”, concentrando-se em distribuição, logística, processamento, embalagem, venda no atacado e varejo, e consumo.