A Região Sudoeste de Goiás segue monitorada pelo Governo de Goiás por conta do grande número de queimadas. Ao todo, os municípios locais registraram 53% de focos de queimadas a mais no comparativo com o mês de julho de 2019. Enquanto, no ano passado, foram 71 focos de queimadas em julho, 2020 já teve 109 registros apenas nos primeiros 26 dias do mês.
Os números integram o Boletim Queimadas nº 08, relatório produzido pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), divulgado semanalmente pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Goiás continua sem chuvas em algumas regiões e registra umidade relativa do ar entre 20 a 30%. Todo o mês de julho já conta com 348 focos de queimadas. No mesmo período de 2019 foram 403 registros.
No período de 20 a 26 de julho de 2020, abordado neste boletim, ocorreram 103 focos de queimadas, contra 80 no mesmo período do ano de 2019, o que corresponde a um aumento de 29% em relação ao ano passado.
Unidades de conservação
Entre as unidades de conservação ambiental na semana de 20 a 26 de julho de 2020, a APA do Pouso Alto está em estado de alerta, com 23 focos.
A APA João Leite registrou uma queimada em sua área.
Segundo André Amorim, gerente do Cimehgo, não há prognóstico de chuvas em Goiás para as próximas semanas e o monitoramento será reforçado. “Todo o território goiano está com risco de incêndio de moderado a alto”, explica. “Com a umidade em queda, as próximas semanas serão de alerta máximo e mobilização das equipes de combate às queimadas”, afirma.
As informações do Boletim Queimadas levam em consideração dados obtidos por meio do satélite de referência aqua (M-T), instrumento em que os focos de calor detectados são utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como referência de dados oficiais. Os focos de queimadas em áreas urbanas são detectados pelo satélite NPP-375.
Fonte:Governo de Goiás