Durante o período de vacinação contra a febre aftosa que varia de região para região, mas que geralmente ocorre nos meses de maio e novembro com duração de 30 dias, podendo ser antecipada ou estendida conforme a necessidade de cada região para que de comum finalidade possa-se atingir a meta de vacinação. Onde na primeira etapa de vacinação são vacinados bovinos e bubalinos de toda a faixa etária, incluindo os recém-nascidos. Já na segunda fase é feito a vacinação dos bovinos e bubalinos de 0 a 2 anos de idade.
Antes do manejo desses animais para a vacinação é feito um check-list com todos os materiais e procedimentos que serão usados e feitos.
Deve-se observar se o local onde será recebido esses animais (geralmente em currais) está higienizado, não somente o local, mas também onde será feito aplicação da vacina, que para não causar perda ou danificar a carcaça se aplica na região da “tábua do pescoço” por uma aplicação subcutânea.
Tendo em vista que o manejo desses animais pode vir a ser estressante, boa parte dos pecuaristas aproveitam esse manejo dos animais para a vacinação e já fazem o controle dos parasitas externos os “ectoparasitas” (carrapatos, bernes, mosca-do-chifres…), levando em consideração que esses parasitas podem vir a causar prejuízos de até 30% na produção. O pecuarista atento procura evitar esse manejo constante que pode causar ainda mais estresse a esses animais e perca na produção e rendimento. Então procura-se aproveitar a temporada de vacinação para fazer esse controle com o uso de brincos a base de Diazinon ou aplicação de Pour-on no dorso dos animais com a dosagem conforme recomendada na bula do produto que será usado.
É importante ressaltar que mantendo um manejo adequado, proveitoso e respeitando o bem-estar dos animais, evitando assim o estresse, o pecuarista terá consequências positivas na sua produção e uma maior lucratividade.
Por: Kayo Samuel de Sousa – Zootecnista
E-mail: kayozootec@gmail.com