Os poucos produtores que ainda dispõem de lavouras com raízes de mais de um ciclo e meio avançaram com a colheita e a comercialização nos últimos dias, com o objetivo de liberar áreas, especialmente após as chuvas no início da última semana. Entretanto, segundo colaboradores do Cepea, a oferta de mandioca não foi suficiente para atender à demanda da indústria. Houve também pouco interesse pela venda de raízes mais novas, mesmo com o bom rendimento de amido – que teve média semanal de 585,26 gramas entre 29 de junho e 3 de julho. A ligeira melhora na demanda por processamento esteve relacionada ao interesse de parte da indústria em repor estoques. Essas empresas também têm expectativas de incremento na demanda pelo produto final e de preços mais altos nos próximos meses. Assim, de 29 de junho a 3 de julho, a média semanal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia ficou em R$ 331,30 (R$ 0,5762 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), alta de 1,1% frente à média da semana anterior. Em valores atualizados (deflacionados pelo IGP-DI de junho/2020), a média da última semana está apenas 1,5% abaixo da de mesmo período do ano passado.
Fonte: Cepea