A inclusão de insetos na dieta humana pode parecer exótica, mas está se tornando cada vez mais próxima da nossa mesa. A previsão é que, até 2030, o mercado global de insetos comestíveis ultrapasse 3 bilhões de dólares na Europa.
A crescente demanda por proteínas alternativas, tanto para a alimentação humana quanto animal, impulsionou a criação de larvas da farinha (Tenebrio molitor), que também têm um papel inovador na agricultura por meio de seus excrementos.
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos já aprovou o consumo das larvas de farinha. Embora ainda não estejam disponíveis para venda na Espanha, uma das maiores fábricas do mundo está localizada em Salamanca.
Essa inovação surge em um contexto de crise ecossocial, onde mitigar as alterações climáticas é um desafio urgente. Produzir proteína animal com uma pegada de carbono negativa e menor consumo de água é uma proposta atraente.
Os excrementos das larvas de farinha, conhecidos como “frass”, são uma mistura rica em nutrientes, composta de resíduos alimentares e fragmentos de exoesqueleto. Este subproduto possui um alto teor de macronutrientes e micronutrientes essenciais, tornando-o um potencial substituto para fertilizantes minerais convencionais.
A rápida decomposição do frass facilita sua aplicação ao solo e estimula a atividade microbiana, promovendo um ambiente saudável e fértil.
Além disso, abriga bactérias e fungos benéficos que melhoram o crescimento das plantas, tornando-as mais resistentes a estresses abióticos, como seca e salinidade. Os excrementos de T. molitor destacam-se como uma alternativa promissora na agricultura sustentável e resiliente às mudanças climáticas.
Lembrando que Bill Gates é um financiador assíduo da agenda globalista Resset 2030 que agora mudou para Reset 2045. O fundador da Microsoft é fundador da Menphis Meats startup de carnes produzidas em laboratórios.