Serviços não essenciais fechados. Assim era o cenário que, aqueles poucos que saíam às ruas, encontravam no final de março – período em que as primeiras medidas de isolamento social para a contenção do novo coronavírus foram colocadas em prática no Brasil. Não demorou muito para que vários setores da economia, inclusive o de hortifrúti, sentissem os efeitos negativos da interrupção das atividades de restaurantes, bares, escolas, instituições, empresas e outros serviços de alimentação.
A partir de junho, muitos estados passaram a adotar medidas de retomada gradual das atividades econômicas, cada qual com suas regras e restrições. Mas, apesar do cenário menos rígido em relação ao início da pandemia, é importante lembrar que a covid-19 segue ativa e que ainda não há medida eficaz no combate ao coronavírus.
Assim, os próximos meses devem ser marcados por desemprego, queda no poder de compra da população e consequentes mudanças de hábito do consumidor. Se as perspectivas de muitas consultorias se concretizarem, o “novo normal”, em termos econômicos, deve ocorrer apenas em 2022. Ou seja, a realidade do hortifruticultor deve seguir alterada por um longo período.
Diante disso, o produtor de HF deve rever seus investimentos e decisões para fazer escolhas mais assertivas na cadeia produtiva, além de entender as oportunidades e os desafios que estão por vir. Para saber como os produtores estão se reorganizando frente à pandemia e como planejam suas ações para os próximos 12 meses, a Hortifruti Brasil aplicou um questionário, de 10 de junho a 06 de julho, junto a 215 hortifruticultores e, boa parte, leitores da revista.
Fonte: Cepea