Uma série de incêndios devastadores atingiu o interior de São Paulo, forçando 48 cidades a entrarem em estado de alerta máximo. Desde que as queimadas começaram na sexta-feira, 23 de agosto, duas pessoas perderam a vida.
Em resposta a essa crise, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decretou estado de emergência por 180 dias nas áreas afetadas. Mais de 15 mil pessoas estão envolvidas no combate aos incêndios, com um gabinete de crise estabelecido em Ribeirão Preto para coordenar os esforços.
Em uma entrevista recente, o governador anunciou que os focos de incêndio foram controlados. Além disso, as rodovias que estavam bloqueadas pela fumaça já foram liberadas.
As autoridades estaduais e federais acreditam que os incêndios foram provocados de forma criminosa. Portanto, investigações estão em curso, e três pessoas já foram presas. Um dos detidos, segundo relatos, é membro da facção criminosa PCC.
As investigações sugerem que os incêndios começaram simultaneamente em vários locais, indicando uma ação coordenada. O secretário de segurança do Estado de São Paulo reforçou essa hipótese.
A ministra do Meio Ambiente afirmou que o governo federal está analisando se há alguma ligação entre esses incêndios e o “Dia do Fogo”, ocorrido no Pará em 2019.
Conforme nota oficial do governo estadual, a Polícia Militar prendeu um dos suspeitos enquanto ele tentava fugir. Esse indivíduo já tinha um histórico de crimes como roubo, furto, homicídio e posse de drogas.
Além disso, em São José do Rio Preto, a polícia deteve um idoso de 76 anos por iniciar um incêndio em uma área de mata ao queimar lixo. Outro caso semelhante está sendo investigado no mesmo município, onde um motociclista foi filmado iniciando um incêndio em uma área florestal.