No período, foram abatidos 111,9 milhões de frangos, o que representa aumento de 28,4% em relação ao trimestre anterior e de 9,5% em relação ao mesmo período de 2019. Estado ocupa a 5ª posição nacional
Goiás registrou crescimento no abate de frangos no 3º trimestre deste ano, tanto em comparação ao 2º trimestre de 2020 (aumento de 28,4%), quanto em relação ao mesmo período do ano anterior (aumento de 9,5%). No total, foram abatidos no 3º trimestre 111,9 milhões de cabeças, segundo dados divulgados, na quinta-feira (10/12), nas Pesquisas Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é considerado recorde, desde quando começaram a ser realizadas as pesquisas, em 1997, tendo ultrapassado o recorde anterior registrado em 2018, quando foram abatidas 103 milhões de cabeças no 3º trimestre daquele ano.
A quantidade registrada na última pesquisa deixa Goiás na 5ª posição no ranking nacional de abate de frangos e o total representa 7,4% da quantidade de frangos abatidos no Brasil. Em volume, a quantidade abatida representa 249,6 mil toneladas no trimestre, o que significa aumento de 6,9% no peso total de carcaças em relação ao mesmo período de 2019 e aumento de 31,3% em relação ao peso total de carcaças no 2º trimestre deste ano.
Na avaliação do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, o abate de frangos tem despontado no Estado e a avicultura se mostrado competitiva. “Apesar da alta nos insumos, a carne de frango tem se mostrado mais competitiva que as outras carnes, sobretudo em razão do preço para o consumidor final, neste período de pandemia. Esse registro de aumento da demanda é verificado tanto no mercado interno, quanto para exportação, o que favorece o aumento do abate. A produção goiana tem fôlego para atender aos dois mercados e isso impulsiona o setor positivamente”, analisa. “Além disso, é importante frisar que o Governo de Goiás está trabalhando para dar suporte aos produtores, a exemplo de iniciativas como o Fundo Constitucional do Centro-Oeste [FCO], que tem produtores da avicultura entre as cartas contempladas”, complementa.
Em relação às outras carnes, as Pesquisas Trimestrais do IBGE mostram que no 3º trimestre foram abatidas 713,4 mil cabeças de bovinos, o que representa um volume de 196,9 mil toneladas; e 503,1 mil cabeças de suínos, num total de 50,4 mil toneladas. Houve aumento em ambos os casos na comparação ao 2º trimestre (2% no caso dos bovinos e 22,2% nos suínos), mas decréscimo em relação ao mesmo período do ano anterior para as duas carnes (6,6% para os bovinos e 0,9% para os suínos).
A pesquisa também traz dados sobre quantidade de leite cru adquirido, produção de couro cru inteiro de bovino e da produção de ovos. No terceiro trimestre foram 604,7 milhões de litros de leite, 460,3 mil unidades de couro cru inteiro de bovino e 52 milhões de dúzias de ovos produzidos.
Fonte: Seapa