Alessandro Arantes, de 42 anos, foi preso em Batatais, São Paulo, por provocar incêndios criminosos. Arantes, membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi capturado em flagrante enquanto ateava fogo em uma área de mata. Durante a abordagem, a Polícia Militar (PM) apreendeu um isqueiro e uma garrafa de gasolina com o suspeito. Moradores que testemunharam a ação de Arantes alertaram a PM, que agiu rapidamente para conter o fogo e prender o criminoso.
Arantes, com um histórico criminal que inclui roubo, furto, homicídio e posse de drogas, foi flagrado gravando um vídeo comemorativo sobre o incêndio. Sua prisão ocorre em um momento crítico, com um aumento preocupante de incêndios no interior paulista. Além dele, outras três pessoas foram presas em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira por envolvimento em incêndios criminosos.
O governador Tarcísio de Freitas anunciou que todos os focos ativos de incêndio foram controlados até a noite de domingo (25). Inicialmente, seis pontos de incêndio foram relatados em diferentes regiões, incluindo Pedregulho e Paulo de Faria. A rápida mobilização das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros foi essencial para a contenção dos incêndios, que foram exacerbados por estiagem, altas temperaturas e ventos fortes.
O governo estadual e as autoridades federais estão conduzindo investigações para determinar as causas dos incêndios. A Polícia Federal abriu dois inquéritos para investigar se os incêndios têm relação com ações orquestradas por grupos criminosos ou se são resultado de outras causas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, descreveu os incêndios como atípicos e destacou a necessidade de uma investigação minuciosa.
Apesar das prisões e das ações para controlar os incêndios, as autoridades continuam a monitorar a situação e a implementar medidas preventivas para evitar novos episódios. A situação destaca a necessidade de uma resposta coordenada e eficiente para enfrentar tanto os crimes ambientais quanto os as questões do clima que afetam o estado.