Embora os prejuízos ainda estejam sendo contabilizados no Corn Belt depois do rastro devastador deixado pela tempestade desta semana, já há perspectivas no mercado norte-americano de que números de área e produtividade de milho serão revisados nos próximos meses. Afinal, uma área de 240 mil km² foi atingida por ventos de até 160 km/h.
Imagem de radar, do National Weather Service, mostra caminho do ‘derecho’ e sua intensificação
“Nunca na minha carreira vi tantos acres tendo sido tão severamente prejudicados por vento. E ‘só’ vento. A escala deste problema é sem precedentes”, diz o agrônomo Ken Ferrie ao Farm Journal. Segundo ele, os produtores norte-americanos sofrerão não só com as perdas de rendimento e potencial durante o período de enchimento de grãos, mas também com dificuldades na hora da colheita.
Diante do que já pôde ser contabilizado, os especialistas no Meio-Oeste afirmam que há algumas certezas já estabelecidas como o fato de que colheita será mais lenta, de que a dinâmica logística, principalmente de armazenagem terá que ser revista, além de já se cogitar problemas com a oferta de sementes em 2021.
“A tempestade chegou bem às áreas produtoras de sementes de milho em Iowa e acredito que estes campos ainda passarão p por momentos difíceis. Assim, teremos que acompanhar o abastecimento de sementes na próxima primavera”, diz Ferrie.
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