Nicolás Maduro convidou o MST para enviar mil homens e mulheres com o objetivo de colaborar na produção agrícola da Venezuela. Em seu discurso, Maduro elogiou a experiência do MST em assentamentos no Brasil e deu as boas-vindas ao grupo dentro do contexto da revolução bolivariana. Ele mencionou o líder do movimento, João Pedro Stedile, e exibiu o boné que recebeu de presente. Vale lembrar que o MST já foi convidado por Maduro para acompanhar as eleições na Venezuela.
A reeleição de Maduro, aprovada pelo Tribunal Superior de Justiça da Venezuela, gerou polêmica no governo de Lula. Inicialmente, a administração brasileira não considerou o processo eleitoral problemático. No entanto, passou a criticar o regime, classificando-o como “autoritário” e “muito desagradável”.
A situação complicou-se ainda mais com a reação internacional. Diversos países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, acusaram o governo venezuelano de fraudes nas eleições e recusaram-se a reconhecer a vitória de Maduro.
A oposição venezuelana divulgou documentos sugerindo a derrota de Maduro. Porém, o governo afirmou que essas informações eram falsas.
Os EUA oferecem uma recompensa em dinheiro para quem prender Maduro por seu envolvimento com o narcotráfico. Eles negociavam com o governo venezuelano a saída de Maduro da presidência em troca de anistia. Contudo, essa situação não se concretizará, pois o Supremo Tribunal Federal da Venezuela declarou a vitória de Maduro nas eleições de 2024. Assim, o ditador permanecerá no poder por mais seis anos.