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Danone Suspende Compra de Soja Brasileira por Falta de Garantias de Sustentabilidade

Danone Suspende Compra de Soja Brasileira por Falta de Garantias de Sustentabilidade

Danone Suspende Compra de Soja Brasileira por Falta de Garantias de Sustentabilidade

A Danone, grande empresa do setor de alimentos e bebidas, anunciou que vai parar de comprar soja do Brasil. A decisão foi tomada devido às preocupações com o desmatamento em áreas como a Amazônia e o Cerrado, e pela dificuldade em garantir que a soja brasileira seja totalmente livre de impactos ambientais. A Danone justificou sua escolha pela falta de segurança em relação à origem da soja no Brasil, especialmente nas áreas mais ameaçadas.

Essa medida faz parte de uma tendência global, reforçada por novas regras da União Europeia para cadeias produtivas mais sustentáveis. A partir de 2025, empresas que vendem para o mercado europeu precisarão comprovar que seus produtos não estão ligados ao desmatamento. Com isso, a Danone decidiu substituir a soja brasileira por fornecedores asiáticos, onde acredita haver mais controle e rastreamento da origem.

Sustentabilidade e Pressão Internacional

Segundo um relatório da Danone, o Brasil enfrenta desafios para garantir o cumprimento do Código Florestal, que protege áreas de preservação e regula a agricultura em regiões sensíveis. O desmatamento, motivado pela expansão de pastagens e plantações de soja, levanta dúvidas sobre a real efetividade dessas políticas. A Danone ressaltou a importância de uma certificação rigorosa que garanta a soja livre de desmatamento, o que considera mais avançado em algumas áreas da Ásia.

O impacto do cultivo de soja no Brasil é uma preocupação antiga. A produção agrícola no Cerrado e na Amazônia já foi associada ao aumento do desmatamento. Em resposta, a indústria de soja no Brasil firmou a Moratória da Soja, um acordo para evitar o plantio em áreas desmatadas ilegalmente. No entanto, ambientalistas apontam que essa medida ainda não cobre todas as áreas em risco, especialmente no Cerrado, e que falhas na fiscalização permitem a continuidade do desmatamento.

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