A região Centro-Oeste, essencial para a produção de milho e soja no Brasil, enfrenta uma crise hídrica sem precedentes. A falta de chuvas nos últimos meses resultou em níveis críticos nos reservatórios e umidade insuficiente no solo. Produtores de soja e milho relatam atrasos no plantio, o que compromete o desenvolvimento das plantas e pode resultar em uma quebra de safra considerável. Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), os agricultores enfrentam uma queda de até 15% na produtividade, o que terá impacto direto nos preços e na oferta.
Meteorologistas explicam que o fenômeno climático El Niño contribuiu para a redução das chuvas na região, e as previsões indicam que a situação pode se prolongar até o fim da safra. A crise gera preocupação entre pequenos e grandes produtores, que já buscam alternativas para reduzir as perdas, como o uso de irrigação suplementar. No entanto, a infraestrutura insuficiente e os custos elevados dificultam a adoção dessa estratégia. O governo estadual considera a possibilidade de decretar estado de emergência agrícola para fornecer apoio financeiro e técnico aos produtores afetados.
Fontes: NSC Total, Você S/A