A lacuna no setor de proteína animal causada pela crise da Peste Suína Africana (PSA), principalmente no continente asiático, motivou uma movimentação de aumento na produção mundial de carne de frango e, pela primeira vez na história, o consumo global da proteína avícola ultrapassou o da carne suína e bovina. De acordo com Marcos Araújo, analista de mercado da Agrinvest, a alteração no desenho do mercado de proteína animal no mundo é transitória, gerada pela crise da PSA e deve retornar à normalidade quando a doença for controlada.
O consumo mundial de frango está em 98,5mi de toneladas, de carne suína em 94,3mi, e bovina 61,5 milhões de toneladas, conforme números informados pelo especialista. Entretanto, a perspectiva é que até 2022 a China, principal país afetado pela PSA, esteja com seus plantéis suínos recompostos, o que deve devolver a primeira posição do ranking à carne suína.
“Desde a metade de 2018 até agora, a produção de carne suína na China caiu 20 milhões de toneladas, e produtores mundiais não tem como suprir a demanda chinesa e nem de outros países do sudeste asiático, também afetado pela doença”.
Araújo afirma que a China tem investido na produção de aves e bovinos, mas não a ponto de conseguir suprir este gap de 20 milhões de toneladas de proteína animal.
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