Cenario Rural

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Confinamento de bois em 2020 deve bater recorde no Brasil

Segundo dados preliminares do Censo de Confinamento DSM 2020, o país deve alcançar 6,188 milhões de cabeças – avanço de 6% em relação a 2019

O número de bois gordos terminados em confinamento no Brasil deve alcançar o recorde de 6,188 milhões de cabeças em 2020, avanço de 6% em relação aos 5,856 milhões de cabeças verificadas no ano passado, de acordo com dados preliminares do Censo de Confinamento DSM 2020. O crescimento é atribuído ao segundo giro de confinamento, que já costuma representar 65% dos animais engordados no cocho, mas neste ano será ainda mais volumoso por causa da forte valorização da arroba no período, informa o Gerente Técnico de Confinamento da DSM, Hugo Cunha. Por causa da pandemia do novo coronavírus, que trouxe uma forte incerteza para os mercados e o início da recessão econômica, foram confinados 40% menos animais do que o que normalmente ocorre no primeiro giro do ano, que começa entre março e abril e termina entre junho e julho. “Com essa diminuição no número de bois fechados (nos cochos), faltou animal para ser abatido em julho e agosto e o preço da arroba começou a disparar”, explicou Cunha. De acordo com ele, no segundo semestre, embora os preços de insumos essenciais à atividade, como bois magros, milho e farelo de soja, também tenham começado a subir, as exportações continuaram aquecidas. Nesse sentido, a forte demanda externa, somada aos preços mais altos da arroba, estimulou os pecuaristas a lotarem os confinamentos com animais para engorda até o fim do ano. O levantamento mostra que o maior avanço do confinamento, em termos porcentuais, ocorre no Nordeste, onde o número de animais deve chegar a 148 mil cabeças neste ano, 17% a mais do que em 2019. Contudo, o Centro-Oeste segue responsável pela maior parcela de bois nos cochos, somando 2,892 milhões de cabeças, aumento de 8% frente ao ano anterior. Em segundo lugar, está o Sudeste, com 1,685 milhão de animais confinados (+1,6%), seguido pelo Norte, com 760 mil animais (+0,6%) e pelo Sul, que deve alcançar 705 mil animais confinados, alta de 10,8% na mesma base comparativa. Em relação aos Estados, Mato Grosso lidera a produção, enquanto Goiás e São Paulo ocupam a segunda e a terceira posições.
Leia a notícia na íntegra no Abrafrigo

Fonte: Estadão Conteúdo

 

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