Com a proximidade do final de ano, as ofertas de milho vão se esgotando e os vencimentos fecham no misto na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, o reflexo positivo das elevações de exportação da ANEC, em que a entidade acredita que em outubro se exportará 6,22 milhões de toneladas, ante 5,68 divulgadas anteriormente”, comenta.
“O dólar, por sua vez, deu seu ponto de apoio ao chega a uma máxima de R$ 5,699 no dia, para fechar a R$ 5,664 na venda, elevando 0,14% em relação ao dia de ontem.
Na bolsa americana, ganhos de +3,50 no contrato dezembro/24, que fechou a US$ 4,04 o bushel, em que olhares continuam na queda de produção da Europa, capitaneada pela Ucrânia”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços mistos no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,51, apresentando baixa de R$ 0,10 no dia, baixa de R$ 3,38 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,75, baixa de R$ 0,12 no dia, baixa de R$ 1,43 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,04, alta de R$ 0,08 no dia e alta de R$ 0,77 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com a mega compra de milho pelo México. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,87% ou $ 3,50 cents/bushel a $ 404,75. A cotação para março25, fechou em alta de 0,72% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 420,50”, informa.
“As cotações do cereal foram “resgatadas” da baixa de seis dias consecutivos por uma grande venda de milho para o México.
O país vizinho aos Estados Unidos está sofrendo uma grande crise hídrica, o que obriga os mexicanos a reforçarem seus estoques de grãos. O México comprou 1.623.060 toneladas de milho, sendo 64% entregues no atual ano comercial e o restante em 25/26. Nos últimos dias foi frequente o USDA divulgar grandes volumes de compras de grãos pelo México. A demanda foi a protagonista do dia com uma outra grande compra de 332 mil toneladas para um destino desconhecido”, conclui.