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Comércio com EUA cai ao menor nível em 11 anos

Container transport vehicles move at the HHLA container terminal Burchardkai at Hamburg harbour in this May 5, 2010 file picture. In recent weeks, the economy that proud German politicians have taken to describing as a "growth locomotive" and "stability anchor" for Europe, has been hit by a barrage of bad news that has surprised even the most ardent Germany sceptics. The big shocker came on August 14, 2014, when the Federal Statistics Office revealed that gross domestic product (GDP) had contracted by 0.2 percent in the second quarter. Picture taken May 5, 2010. TO MATCH STORY GERMANY-ECONOMY/ REUTERS/Christian Charisius/Files  (GERMANY - Tags: TRANSPORT BUSINESS)

Soma de exportações e importações recua 25% no acumulado janeiro a setembro, para US$ 33,4 bilhões

Com queda de 25% em relação a 2019, as relações entre Brasil e Estados Unidos fecharam o acumulado de janeiro a setembro em US$ 33,4 bilhões, a menor corrente de comércio bilateral para o período dos últimos 11 anos. A predominância de bens da indústria de transformação na pauta brasileira de exportação aos americanos, com participação importante de petróleo e derivados, contribuiu para uma queda de 31,7% dos embarques aos EUA até setembro e para um déficit de US$ 3,1 bilhões. Os dados sinalizam para um déficit no comércio bilateral em 2020 que deve ser o maior dos últimos cinco ou seis anos, segundo dados do “Monitor do Comércio Brasil-EUA”, divulgado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil). Ainda assim, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com fatia de 9,7% das exportações e 12,3% da corrente de comércio brasileiras. Em primeiro lugar, a China detém 34,1% das exportações e 28,8% da corrente de comércio. A Amcham projeta déficit entre US$ 2,4 bilhões e US$ 2,8 bilhões para este ano no comércio Brasil-EUA. Até setembro os embarques somaram US$ 15,2 bilhões, o menor valor para o período desde 2010. Isso significa queda de 31,5% contra igual período do ano passado. “O ritmo é quatro vezes maior que o da retração de 7,7% da exportação total do Brasil”, destaca Abrão Árabe Neto, Vice-Presidente Executivo da Amcham Brasil. A pauta de exportação brasileira aos americanos, com 87,2% em itens da indústria de transformação, explica o maior impacto no comércio com os EUA. É um cenário bem diferente dos embarques à China, que ganharam espaço impulsionados por volumes e preços de commodities agrícolas. Nas vendas aos americanos, a commodity que influenciou foi o petróleo que corresponde hoje a 8,9% da pauta exportadora brasileira aos americanos. Ao mesmo tempo, as importações brasileiras de produtos americanos caíram 18,7% considerando o acumulado até setembro contra igual período de 2019, para US$ 18,3 bilhões. No primeiro semestre o desembarque de produtos americanos caiu 4,4%. No terceiro trimestre o tombo foi de 41,6% em relação a mesmos meses do ano passado, destaca ele. Em setembro, as importações com origem nos EUA foram as menores para o mês desde 2009. Outra questão no curto prazo se refere ao Sistema Geral de Preferências (SGP) que tem término previsto em dezembro, nota o executivo da Amcham. Por esse programa determinados produtos são exportados por países menos desenvolvidos com tarifa menor ou zero a países desenvolvidos que concedem o benefício. Segundo Árabe Neto, os produtos da lista do SGP dos EUA correspondem historicamente a cerca de 10% das exportações brasileiras. E o Brasil, diz, representa 11% do que os americanos importam dentro do SGP. Ao mesmo tempo, porém, há pressão de fornecedores de outros países beneficiados do SGP em retirar o Brasil do sistema.

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Fonte: Valor Econômico

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