A safra de soja está em pleno desenvolvimento em Mato Grosso do Sul, com crescimento influenciado pelas chuvas e ainda sem início da colheita. Os dados do projeto SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), coordenado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), mostram que 93% das lavouras do Estado são consideradas, 6% regular e apenas 1% está em condição ruim.
A Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS) alerta os produtores para o período de atenção ao excesso de umidade no solo, que pode favorecer o aparecimento de pragas. As últimas semanas foram de muita chuva e são as precipitações dos próximos dias que vão definir o potencial produtivo da safra 2020/2021.
Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que apesar de a colheita ainda não ter começado, é grande a demanda pela soja, tanto no mercado interno quanto externo. Essa busca pelo produto tem refletido no preço, bem acima dos patamares anteriores e na comercialização da safra antecipadamente, que já passa dos 60%, com preço médio de R$ 154,41.
“Além das exportações também demos bastante demanda interna para a soja, com novas industrias atuando em pleno funcionamento. Vamos continuar crescendo na produção agrícola, com avanço nas políticas públicas e crescimento substancial de produtividade e área, alinhado com a política industrial que tem trazido novas empresas que processam a soja internamente e a questão logística para exportação, como tem feito com os portos em Porto Murtinho”, destaca.
A área plantada com soja em Mato Grosso do Sul teve aumento estimado em 7,55%, passando de 3,389 milhões para 3,645 milhões de hectares. Com a expectativa de se colher 53 sacas por hectare, o volume esperado é de 11,591 milhões de toneladas, representando aumento de 2,35% em relação à safra 2019/2020 que foi de 11,325 milhões de toneladas.
Fonte: Gov MS