Cenario Rural

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Chuva ganha força no Sul e avança para Sudeste e Centro-Oeste nesta quarta-feira

O deslocamento da frente fria do Sul para o Sudeste deve causar fortes chuvas e ventos entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina nesta quarta-feira (9/10). Além disso, um ar quente e úmido vindo da região Norte vai estimular a formação de nuvens carregadas sobre Mato Grosso do Sul.

Esse sistema coloca fim à onda de calor que atuou até esta terça-feira (8/10) na faixa central do Brasil, segundo a Climatempo.

Para os próximos dias, só não há previsão de chuva e mudança significativa no padrão climático no interior do Nordeste. Até mesmo a região Norte, com o calor e umidade, volta a ter pancadas regulares de chuva nos próximos dias.

Há condição de perigo para o norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, já que as chuvas serão desde a madrugada de quarta-feira. Durante os temporais, os ventos podem se aproximar de 90 km/h.

No leste e sul do Paraná e no sul do Estado de Mato Grosso do Sul também tem previsão de temporais e a Climatempo diz que a situação é de “alerta”.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um alerta laranja de perigo para tempestade até 12h desta quarta-feira com chuva entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 e 100 milímetros em 24 horas, com ventos de 60 a 100 km/h e queda de granizo.

Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos no oeste de Santa Catarina, oeste do Rio Grande do Sul e sudoeste e centro-sul do Paraná.

Já no interior de São Paulo, metade norte de Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás também chove, mas vale considerar que somente durante a tarde, pois o dia deve começar ensolarado.

“Pode chover no interior de São Paulo, centro e sul de Mato Grosso, Brasília, sem descartar raios e trovoadas”, informa o boletim da Climatempo.

A maior parte da região Nordeste segue ensolarada e com tempo extremamente seco. A umidade relativa do ar segue entre 12% e 20% no sul do Piauí e na metade norte da Bahia, nível considerado “emergencial”. Enquanto isso, no Maranhão, interior do Ceará e do Pernambuco, a umidade fica abaixo dos 30%.

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