Em São Paulo, os preços das boiadas mostraram-se resilientes, mantendo-se elevados mesmo diante da pressão das indústrias frigoríficas. O informativo “Tem Boi na Linha” atribui essa estabilidade à oferta reduzida de boiadas, à forte demanda por exportação e ao sólido desempenho das vendas no atacado.
No fechamento de julho, houve um aumento em cotações de todas as categorias em comparação a junho: o “boi China” subiu 2,9%, o boi comum 2,6%, a vaca 2,2% e a novilha 1,5%.
A expectativa é de que a chegada de agosto e a celebração do “Dia dos Pais” impulsionem ainda mais os preços no mercado atacadista, resultando em novas elevações na arroba bovina. É crucial, no entanto, monitorar o volume de bovinos do primeiro ciclo de confinamento.
Na região Sudeste de Rondônia, a estabilidade nos preços das categorias bovinas destinadas ao abate persiste, com o boi comum e a vaca estáveis há 26 dias úteis, a novilha há dez dias úteis e o “boi China” há sete dias úteis. No Espírito Santo, os preços se mantiveram estáveis com escalas de abate médias de sete dias.