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Carne bovina não vai se transformar em artigo de luxo, diz CEO da Marfrig

 

Acomodação de preço, porém, depende do comportamento da demanda externa e dos reflexos do fim do auxílio emergencial no consumo doméstico, disse na Live do Valor

Depois de atingirem recorde histórico em termos reais e nominais na primeira quinzena de novembro, os preços boi gordo vão continuar a se acomodar em patamares mais baixos, mas o ritmo e o tamanho desse ajuste dependerão do comportamento da demanda externa pela carne bovina brasileira e dos reflexos do fim do auxílio emergencial no país sobre o consumo doméstico. Foi o que afirmou Miguel Gularte, CEO da Marfrig, na Live do Valor da quarta-feira. O executivo lembrou que os abates de bovinos continuaram em queda no Brasil no terceiro trimestre, como apontou levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que mantém a oferta restrita e reduz estoques, mas que os embarques para a China arrefeceram por questões sazonais e que as vendas de cortes nobres para as festas de fim de ano na Europa foram mais fracas, em boa medida por causa da pandemia. Em contrapartida, as vendas ao food service no Brasil já estão praticamente em patamares normais depois dos problemas provocados pela covid-19 e o auxílio emergencial do governo e o pagamento da primeira parcela do 13º salário deram mais fôlego para o consumo interno, embora no início de janeiro a demanda seja tradicionalmente mais baixa. No fim do mês que vem, porém, deverá haver um reaquecimento das exportações para a China, e é de olho nessas mudanças dos fatores que compõem a equação dos preços que a Marfrig está de olho. “No Brasil, o consumo continuará focado na capacidade de solvência da população”, disse Gularte ao jornalista Luiz Henrique Mendes. Como essa capacidade tem efeitos diretos sobre os preços, realçou Gularte, a carne bovina, ao contrário do que projetam alguns analistas, não deverá se transformar tão cedo em um “artigo de luxo” acessível apenas pelos mais ricos.

Leia a notícia na íntegra no Abrafrigo

Fonte: VALOR ECONÔMICO 

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