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Biocombustível pode reduzir emissões que afligem o meio ambiente

De acordo com o relatório “Análise sobre os potenciais impactos para o setor de biocombustíveis no Brasil” da consultoria Oliver Wyman, liderado por Rodolfo Taveira, o programa “Combustível do Futuro” pode revolucionar o setor de energia no Brasil.

O estudo indica que, se aprovado, o programa pode reduzir as emissões de CO2 em cerca de 15%, o que representa uma diminuição de aproximadamente 27 milhões de toneladas de CO2, e movimentar até R$ 60 bilhões em investimentos no país.

O programa pretende gerar uma demanda adicional de 11,7 bilhões de litros de biocombustíveis líquidos e 3,4 bilhões de m³ de biometano. Isso não só ajudará a reduzir a dependência do Brasil em relação às importações de combustíveis — diminuindo em 54% para líquidos e 38% para gás natural — como também pode aumentar a arrecadação de impostos anuais para cerca de R$ 14 bilhões.

Para atender à demanda, o relatório prevê que a capacidade produtiva da indústria precisará se expandir, embora algumas plantas ociosas possam ajudar a mitigar o volume de investimento necessário.

O estudo detalha também as necessidades de produção para diferentes tipos de combustíveis limpos. Por exemplo, o aumento do limite de mistura de etanol anidro na gasolina para 35% exigirá uma demanda adicional de 3,6 bilhões de litros. Já o aumento da mistura de biodiesel para 20% demandará 5,2 bilhões de litros adicionais.

Para o diesel verde, um aumento de 3% exigirá 1,9 bilhão de litros, enquanto as companhias aéreas precisarão implementar um percentual de SAF de até 10% até 2037, com uma mistura inicial de 1% em 2027. A implementação desses investimentos e ajustes é crucial para alcançar as metas de  descarbonização e reduzir a pegada de carbono do Brasil.

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