Cenario Rural

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Aumento do preço da carne bovina preocupa supermercados

De 2019 para 2020 já houve recuo de 5% no consumo, caindo de 30,7 quilos para 29,3 quilos por pessoa.

A carne bovina é um dos produtos que mais sofrem com a alta dos preços e a crise financeira dos brasileiros. Em 2020, a commodity teve valores 18% acima do normal; para 2021, a expectativa é que a situação fique ainda mais complicada. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o ano passado registrou o menor consumo de carne por habitante desde 1996, quando o levantamento foi iniciado. Para se ter uma ideia, de 2019 para 2020 houve recuo de 5%, caindo de 30,7 quilos para 29,3 quilos por pessoa.  Marcio Milan, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), revelou uma grande preocupação do setor varejista neste início de ano. A entidade apresentou que, em 2020, os cortes dianteiros de carne bovina tiveram alta de 28,2% e os cortes traseiros, de 12%. Após atingir o pior consumo das últimas duas décadas, a carne bovina deve ter outro ano de difícil aquisição doméstica em 2021. A principal razão para isso é o aumento do preço causado pela oferta restrita de gado no País. Outra questão que afeta o valor é a forte demanda da China, que se tornou a principal interessada na carne brasileira. Mesmo que seja algo positivo para a parcela exportadora do agronegócio, a situação aumenta os preços internamente e complica o setor varejista nacional. A esse cenário ainda se somam a situação de renda reduzida da maioria dos brasileiros, a crise econômica, o recorde de desempregos e o fim do Auxílio Emergencial.

leiaa notícia na íntegra no Abrafrigo

Fonte:O ESTADO DE SÃO PAULO

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