“Já estamos fazendo contato com grandes laticínios da região, e quando falamos que somos assistidos pelo SENAR, o olhar deles muda porque sabem que vão chegar aqui e encontrar um produto de qualidade”, é o que relata Ederson Lemos de Castro, presidente da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos de São Domingos do Prata. Ele destaca que “o maior objetivo dos envolvidos é aumentar a bacia leiteira da região, e o Programa veio como um grande incentivo para que a gente possa crescer e alcançar esse grande mercado com excelência”.
O grupo de associados é o primeiro do estado a receber o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em Caprinocultura de Leite oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES. O trabalho, iniciado em junho deste este ano, atende a produtores de 12 comunidades de São Domingos do Prata e dos municípios de Dionísio, Barra Longa, Dom Silvério e São Gonçalo do Rio Abaixo.
O médico veterinário e técnico do ATeG, Evandro Ferreira, explica que os participantes estão empenhados e focados no bom resultado. “Muitos estão em fase de construção de aprisco, com estruturas prontas ou semi-prontas que já fazem diferença no manejo adequado dos animais. Em breve vamos colher o que estamos plantando juntos”.
Para o mobilizador João Batista Lima, que também é caprinocultor e faz parte do grupo assistido pelo ATeG, o bom andamento do trabalho se deve “à união e coesão do grupo, tanto afetiva quanto tecnicamente, com grande intercâmbio de conhecimento”.
Centro de Referência
Também já foram feitos avanços nas questões legais que envolvem a construção e estruturação do Centro de Referência Tecnológica em Caprinocultura, que será feito em área de 20 mil metros quadrados doada pela prefeitura local. Segundo João Batista Lima, o Centro terá como setores de atuação: laticínio, formação profissional e tecnológica, central de compras, alimentação, reprodução e inseminação. “Nós ganhamos dois animais reprodutores da UFV que já estão a serviço dos produtores e estamos em contato com três compradores para o leite. Acredito que a partir de setembro já teremos uma produção suficiente para atender a alguns clientes”, destacou.
Fonte: CNA/Senar MG