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Alta do Dólar Encarece Trigo Nacional e Desacelera Negociações

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Instabilidade cambial pressiona custos e reduz liquidez no mercado interno, enquanto cenário internacional impõe limites à valorização.

Dólar Firme Encarece Produto no Brasil

A recente valorização do dólar frente ao real impactou diretamente o mercado de trigo no Brasil. Como a maior parte do trigo consumido no país é importada, o repasse do câmbio aos preços internos tem sido quase imediato. Essa alta vem afastando compradores e reduzindo o ritmo das negociações, especialmente no varejo e nas indústrias de panificação.

Oferta Interna Baixa Amplifica o Efeito Cambial

Além da instabilidade cambial, a escassez de oferta interna amplia a pressão sobre os preços. A produção nacional de trigo não tem sido suficiente para atender à demanda do mercado, o que aumenta a dependência de importações da Argentina, Paraguai e, em menor escala, da Rússia e dos Estados Unidos.

Apesar da pressão no mercado interno, o cenário global do trigo não favorece uma valorização acentuada. Os estoques elevados nos Estados Unidos, aliada à competição entre grandes exportadores, como Rússia e Ucrânia, mantêm os preços internacionais contidos. Isso dificulta o repasse completo da alta cambial ao produtor nacional.

Indústria Busca Alternativas e Reavalia Compras

Com o trigo mais caro, a indústria brasileira começa a avaliar alternativas, como o uso de farinhas mistas e a renegociação de contratos com fornecedores externos. Algumas indústrias já sinalizam redução no ritmo de compras para preservar margens.

O trigo brasileiro enfrenta um momento de encarecimento e baixa liquidez. A combinação de câmbio desfavorável e pouca oferta local exige cautela dos agentes da cadeia. O mercado segue atento a novos movimentos cambiais e à evolução dos estoques globais.

Fontes: Cepea, Abitrigo, MAPA, Portal do Agronegócio, USDA, Bloomberg

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