O Paraná espera obter em maio deste ano, o reconhecimento internacional como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE)
O novo status sanitário tornará a pecuária paranaense ainda mais competitiva podendo acessar os mercados internacionais mais exigentes. Conforme o Diretor-Presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, o reconhecimento de área livre da aftosa também resultará em melhor remuneração para os produtores. “A erradicação da doença e o fim da vacinação são indicadores da qualidade do serviço veterinário oficial. Eles sinalizam ao mercado internacional que o rebanho paranaense é saudável”, afirma. O status sanitário internacional permitirá ao Paraná praticamente dobrar as exportações de carne suína. Em 2019, o estado exportou um volume de 118 mil toneladas. Isso pode acontecer em caso de o PR conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária. Desde outubro de 2019 estão proibidos o uso e a comercialização da vacina contra febre aftosa no Paraná. A campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. Apesar de a espécie vacinada contra a febre aftosa ser a bovina, os impactos positivos de comercialização com o fim da vacinação devem se refletir em todas as cadeias de proteína animal, principalmente na avicultura e na suinocultura.
Fonte: Adapar