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Açúcar: contratos futuros fecham mistos pressionados por uma das piores secas da história no Brasil

Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos nesta quinta-feira (26), pressionados, ainda, por uma das piores secas já registradas no Brasil, maior produtor e exportador global da commodity.

Segundo a Reuters, “analistas da LSEG afirmam que, embora alguns modelos meteorológicos prevejam que as chuvas finalmente chegarão ao Brasil, elas provavelmente só se concretizarão em meados ou no final de outubro, se é que ocorrerão. ‘De modo geral, a previsão para o Brasil parece amplamente negativa para outubro, com uma pitada de alívio no final do mês”, disseram eles.

Com as previsões se concretizando, o Brasil se prepara, ainda segundo analistas, para viver uma de suas mais longas entressafras das últimas décadas, o que “quebrou a estratégia de meses dos especuladores de operar vendido no mercado de açúcar de Nova York”.

ICE Futures

Na ICE Futures de Nova York, a quinta-feira viu as três primeiras telas, de maior liquidez do açúcar bruto, fecharem no vermelho ontem. O contrato outubro/24 foi comercializado a 23,31 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 11 pontos no comparativo com a véspera. Já as telas março e maio/25 caíram 18 e 8 pontos, respectivamente. Os demais vencimentos fecharam valorizados entre 2 e 10 pontos.

Londres

Na ICE Futures Europe, de Londres, a quinta-feira também viu os contratos do açúcar branco fecharem mistos. O lote dezembro/24 foi contratado ontem a US$ 593,90 a tonelada, queda de 3,20 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela março/25 caiu 4,70 dólares, contratada a US$ 596,80 a tonelada. Os demais lotes oscilaram entre baixa de 3,20 e alta de 1,30 dólar.

Mercado doméstico

No mercado interno a quinta-feira foi de forte alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem pelas usinas a R$ 146,57 contra R$ 144,46 de quarta-feira, valorização de 1,46% no comparativo.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado fechou pelo segundo dia consecutivo em queda pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.595,50 o m³, contra R$ 2.616,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,80% no comparativo entre os dias.

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