Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa na última sessão de agosto das bolsas internacionais, nem mesmo os números da OIA – Organização Internacional do Açúcar que projetou um déficit global da commodity de 3,58 milhões de toneladas em sua primeira avaliação da temporada 2024/25, freou a queda nas bolsas.
Segundo a OIA, as projeções de déficit maior levam em conta “o cenário de produção para a América do Sul, com o centro-sul do Brasil transferindo mais produção para a janela pré-outubro”, disse.
“A produção mundial de açúcar em 2024/25 deverá cair 1,1%, para 179,29 milhões de toneladas, enquanto o consumo deverá crescer 0,8%, para 182,87 milhões. A OIA disse que o crescimento do consumo foi menor do que na última temporada e próximo ou abaixo do crescimento da população global”, destacou nota trazida pela Reuters.
Nova York
Na sessão de sexta-feira, 30 de agosto, da ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto, lote outubro/24, foi contratado a 19,38 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 51 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/25 caiu 45 pontos, contratada a 19,66 cts/lb. Os demais lotes caíram entre 6 e 39 pontos.
Londres
Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também fechou em baixa em todos os lotes. O contrato outubro/25 foi comercializado a US$ 546,80 a tonelada, recuo de 10,40 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela dezembro/24 fechou em US$ 533,00 a tonelada, desvalorização de 6,10 dólares no comparativo com a sessão anterior. Nos demais lotes o recuo oscilou entre 5,70 e 6,90 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno o Indicador Cepea/Esalq, da USP, encerou o mês de agosto com forte alta nas cotações do açúcar cristal. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 133,44 contra R$ 129,43 de quinta-feira, valorização de 3,10% no comparativo. No mês de agosto o indicador acumulou baixa de 0,26%.