Cenario Rural

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A precoce baixa disponibilidade de soja no mercado brasileiro

Os preços da soja nos portos do Brasil vêm registrando recordes atrás de recordes, os melhores valores da história diante de uma combinação de demanda forte, prêmios sólidos e, principalmente do dólar em níveis jamais vistos frente ao real. Nesta semana, a moeda americana chegou a alcançar os R$ 5,97.

Que os valores da oleaginosa nos terminais de exportação têm alcançado estes patamares muito elevados já é sabido e o fato tem sido amplamente negociado. E isso vale No entanto, ao olhar mais detalhadamente para o mercado nacional é possível ver que ele se mostra cada vez mais regionalizado e que os preços no interior do país também são bastante fortes.

Nesta quinta-feira, 14 de maio, algumas praças como Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, registrou uma alta de 6% para levar a saca a R$ 98,00. Praças de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tem valores acima dos R$ 100,00 no mercado disponível.

A exportação disputa de forma cada vez mais intensa com a indústria processadora nacional. A demanda é firme internamente, com os setores de proteína animal e biodiesel ainda consumindo fortemente.

Embora o consumo de combustíveis tenha sido drasticamente reduzido pela pandemia do novo coronavírus, a demanda por diesel foi a que caiu menos, com ônibus, caminhões e outros veículos que o utilizam continuando a rodar. Já entre as carnes, embora o consumo dentro do Brasil tenha diminuído, as exportações de carne suína, bovina e de frango também registram recordes, atrás de recordes, atrás de recordes.

O momento é forte. A disponibilidade de oferta é baixa e precocemente baixa. Dados da consultoria Datagro indicam que a comercialização da atual temporada ultrapassa 80% e está 21% acima da média. O que sobra para o próximo semestre, portanto, será disputado e pode registrar preços ainda melhores, segundo analistas e consultores de mercado. Tudo, é claro, dependerá do caminho do dólar e da continuidade da demanda.

 

Por: Carla Mendes

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