Um estudo do Instituto Americano de Meteorologia e Oceanografia (NOAA) apontou que o La Niña, fenômeno que causa o resfriamento do Oceano Pacífico Equatorial e aumenta a probabilidade de chuvas no Ceará, entrou em atividade em setembro. O cenário, segundo meteorologistas, é favorável para chuvas dentro ou acima da média no estado, entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021.
Dóris Palma, da Somar Meteorologia, afirma que o La Niña “consegue mudar toda a circulação dos ventos na atmosfera” e, com isso, “as chuvas tendem a aumentar no Nordeste brasileiro, principalmente no verão”. Isso ocorre porque, segundo ela, o fenômeno “intensifica a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)”, principal responsável pelas precipitações no Ceará.
Os episódios de La Niña podem durar, em geral, de nove a 12 meses, como aponta Dóris, mas o atual deve ser mais curto e fraco, com duração de até seis meses. “As simulações atuais começam a ver uma chuva se normalizando a partir de novembro deste ano. Até fevereiro de 2021, ainda teremos anomalias positivas, ou seja, expectativa para chuva dentro e acima da média no Nordeste e, então, no Ceará”, estima.
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Fonte: G1