Por Maila Baracioli
Os preços do suíno continuam em alta no Brasil. O ano de 2020 está sendo ótimo para as exportações e, consequentemente, para os produtores, nota-se que, até março, já haviam sido exportados cerca de 181 mil toneladas de carne suína, gerando assim US$ 452 milhões, valor este superior em 59% ao mesmo período em 2019.
Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a exportação cresceu quase 28% em volume em fevereiro, um dos principais motivos da valorização da carne suína. Assim, hoje a cotação do suíno vivo está em R$ 4,60/kg em São Paulo e Santa Catarina, chegando a R$ 7,50/kg em Goiânia.
A projeção para o decorrer do ano é que o recorde de 2019 seja batido e o principal destino das exortações é a China, para onde foram 42% do total das exportações, seguido por Hong Kong e Chile.
O que podemos observar é uma retomada das atividades econômicas nas principais capitais e centros consumidores importantes. Segundo pesquisadores do Cepea até o fim do mês, o volume total será de 97,86 mil toneladas, aproximadamente 7 mil toneladas acima do recorde anterior, registrado em maio deste ano.
Além disso, alta do preço da carne bovina, também puxada por exportações recordes e alta demanda dos países asiáticos, são os principais fatores para a valorização de proteínas alternativas, como a carne suína e de ave.
Um alerta importante é o aumento dos custos de produção, principalmente pelo custo dos grãos, que precisa se bem planejado pelos produtores
Dessa forma, os preços das proteínas vêm atingido patamares históricos e movimentando a economia nacional.