Os debatedores foram o coordenador dos Protocolos de Rastreabilidade da CNA, Paulo Vicente Costa, a gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Ana Doralina, e o coordenador do Programa Carne Charolês Certificada, Eldomar Kommers. A moderadora foi a assessora técnica do Instituto CNA, Danielle Schneider.
Os encontros vão discutir assuntos como o papel da CNA nos protocolos de raças, rastreabilidade com foco em informação para os consumidores, bonificação recebida pelo produtor, regras e requisitos para certificação dos animais e selo de certificação, entre outros.
Os protocolos de certificação de raças bovinas fazem parte de um módulo dentro do Agri Trace Rastreabilidade Animal, um sistema informatizado desenvolvido pela CNA. A ferramenta permite a bonificação dos pecuaristas pela criação de animais que atendem a requisitos de mercados específicos.
“A CNA vem pensando na pecuária enquanto cadeia produtiva, favorecendo todos os elos dessa cadeia, trazendo agregação de valor desde o produtor rural até a rede varejista e entregando para o consumidor uma carne de excelência produzida com todo o rigor e certificação pelas próprias associações”, afirmou o coordenador dos Protocolos de Rastreabilidade da CNA.
Conforme o Decreto nº 7.623/2011, a Confederação é gestora de protocolos de rastreabilidade de adesão voluntária. Segundo Paulo Costa, todas as informações, como a propriedade rural, os meios de transporte e os processos de certificação e produção dos cortes nos frigoríficos, fazem parte do sistema. Assim, é possível unificar os dados e trazer mais transparência e garantia para o processo.
Programas – Ana Doralina fez uma apresentação sobre o Programa Carne Angus Certificada, que existe desde 2003 e conta com 10 mil produtores envolvidos atualmente. Ela falou sobre a história da raça, principais características e o padrão de certificação Angus.
“É muito importante essa integração da cadeia produtiva. Temos que comunicar o trabalho realizado pelas associações de raça dentro da cadeia, para produtores e indústrias, mas também externamente para os consumidores, que são o nosso foco principal”, disse.
Mais recente, o Programa Carne Charolês Certificada foi criado em 2014, mas já apresenta evolução. De 2017 a 2020, houve um crescimento de 60% na certificação de carcaças e a adesão de mais de 400 criadores ao programa da raça francesa.
“Os protocolos da rastreabilidade são essenciais para produzirmos essa carne de qualidade superior, que ajuda tanto o produtor como também o consumidor brasileiro”, declarou Eldomar Kommers.
A próxima live acontecerá no dia 10 de agosto, às 17h, e abordará os programas Carne Hereford Certificada e Carne Devon Certificada.
Fonte: CNA