Quando comparados com os resultados do mesmo período de 2019, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos, com aumentos para os grupos do complexo sucroalcooleiro (+25,2%), complexo soja (+21,1%) e de carnes (+20,2%); e quedas para produtos florestais (-9,8%) e sucos (-10%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas pela composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados, explicam os pesquisadores.
Em relação aos destinos das exportações, a China, com US$ 2,07 bilhões (25,8% do total das vendas externas do Estado e crescimento de 27,8% em relação ao primeiro semestre de 2019) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida da União Europeia (US$ 1,36 bilhão, 17% de participação e ganhos de 4,5% em valores) e Estados Unidos (US$ 673,13 milhões, participação de 8,4% e variação negativa 24,3% nas exportações).
Balança Comercial do Brasil
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 22,32 bilhões no primeiro semestre de 2020, com exportações de US$ 101,72 bilhões e importações de US$ 79,40 bilhões. As exportações do agronegócio apresentaram alta (9,6%), alcançando US$ 51,63 bilhões; já as importações recuaram 10,2% no período, registrando US$ 6,24 bilhões. O superávit do agronegócio foi de US$ 45,39 bilhões.
Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro: Complexo Soja (US$ 23,93 bilhões), Carnes (US$ 8,31 bilhões), Produtos Florestais (US$ 5,67 bilhões), Complexo Sucroalcooleiro (US$ 3,69 bilhões), e Café (US$ 2,54 bilhões). Esses cinco grupos representaram 85,4% das vendas externas setoriais brasileiras.
Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro, a liderança permanece com a China (US$ 20,47 bilhões), seguida pela União Europeia (US$ 8,36 bilhões), Estados Unidos (US$ 3,04 bilhões), Tailândia (US$ 1,06 bilhão) e Japão (US$ 1,03 bilhão).
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