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Supermercados Europeus Impõem Restrições à Carne Bovina Brasileira e Acendem Alerta no Agro Nacional

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Medidas adotadas por gigantes do varejo europeu pressionam cadeias produtivas brasileiras e exigem respostas estruturais sobre rastreabilidade e desmatamento.

Europa Endurece Posição Contra Desmatamento

Seis grandes redes de supermercados da Europa anunciaram, nos últimos dias, restrições significativas à compra de carne bovina brasileira. A medida foi motivada por preocupações crescentes com o desmatamento na Amazônia e no Cerrado, e pela dificuldade em garantir rastreabilidade total da cadeia de produção pecuária no Brasil.

Alvo: Carne Proveniente de Áreas de Risco

As redes envolvidas — que incluem nomes como Carrefour, Sainsbury’s e Lidl — comunicaram que suspenderão ou reduzirão a aquisição de produtos oriundos de frigoríficos que não apresentarem controle total sobre sua cadeia, especialmente em áreas onde há risco de ligação indireta com desmatamento ilegal.

A União Europeia é um dos principais mercados de exportação da carne bovina brasileira, representando cerca de 10% das receitas do setor. A restrição imposta pelos varejistas aumenta a pressão para que o Brasil adote práticas mais robustas de rastreabilidade, certificação socioambiental e monitoramento dos fornecedores indiretos.

Setor Produtivo Reage com Preocupação e Propostas

Entidades como a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) e a CNA afirmaram que já estão em diálogo com os mercados europeus para esclarecer as ações em andamento. Algumas iniciativas, como o uso de blockchain na rastreabilidade e acordos regionais de desmatamento zero, estão sendo fortalecidas.

Além das medidas corporativas, o episódio reacende o debate sobre a regulamentação ambiental brasileira e sua credibilidade no exterior. O avanço do PL do Licenciamento Ambiental e a fragilidade da fiscalização em estados do Norte contribuem para a desconfiança internacional.

Brasil entre o Mercado e o Compromisso Ambiental

A decisão dos supermercados europeus é mais um sinal de que o mercado global exige coerência entre produção e preservação. Para manter acesso aos principais mercados, o agro brasileiro terá que avançar em rastreabilidade, governança ambiental e transparência.

Fontes: Abiec, CNA, Reuters, Valor Econômico, The Guardian, Globo Rural, European Supermarket Magazine, IPAM, WWF

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