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Soja Volta a Reagir em Chicago e Impulsiona Preços no Brasil

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Recuperação nos contratos futuros ocorre após semanas de pressão e é impulsionada por dados do USDA e expectativa de trégua na guerra comercial EUA-China.

Após um período prolongado de pressão, os contratos futuros da soja registraram uma expressiva recuperação na Bolsa de Chicago (CBOT). O movimento foi puxado por dois fatores principais: a percepção de que uma trégua parcial na guerra comercial entre Estados Unidos e China pode estar próxima e a divulgação do novo relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que indicou estoques inferiores aos previstos pelo mercado.

Impacto Imediato no Mercado Brasileiro

A reação em Chicago teve reflexo imediato nas cotações nacionais. Em regiões como Mato Grosso e Paraná, os produtores voltaram a negociar com maior intensidade, aproveitando os preços mais atrativos. A desvalorização recente do real frente ao dólar também contribuiu para melhorar a rentabilidade das exportações.

Oferta Restringida e Demanda Firme

Com a colheita de 2024 já encerrada em boa parte do país, os estoques nas mãos dos produtores estão mais controlados, o que aumenta o poder de barganha no momento da venda. Ao mesmo tempo, a demanda externa, especialmente da China, segue firme, mesmo com os atritos comerciais com os EUA, reforçando o apetite por soja brasileira.

Apesar da recuperação, o setor ainda observa com cautela os gargalos logísticos nos portos e a instabilidade cambial. O cenário político global, com foco nas tarifas cruzadas entre EUA e China, ainda pode gerar volatilidade nas próximas semanas.

Uma Janela de Oportunidade com Riscos no Horizonte

O mercado da soja vive um momento de alívio, mas ainda cercado de incertezas. A retomada dos preços em Chicago e a valorização cambial reacendem o otimismo entre os produtores, mas a necessidade de gestão estratégica e atenção aos fatores externos permanece.

Fontes: USDA, CME Group, Cepea, Conab, Portal do Agronegócio, Bloomberg, Reuters

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