Cenario Rural

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Produção Bate Recorde e Exportações Conquistam o Mundo

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou em abril projeções atualizadas que reforçam o protagonismo do Brasil no mercado global de carne de frango. De acordo com o relatório, o país deve produzir 15,35 milhões de toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 2,3% em relação ao ano anterior.

As exportações brasileiras também seguem trajetória ascendente. O USDA estima que o Brasil enviará ao exterior 5,25 milhões de toneladas de carne de frango ao longo do ano, aumento de quase 5% na comparação anual. Esse avanço consolida o Brasil como o maior exportador mundial da proteína.

Mercados Asiáticos Sustentam a Demanda

A demanda externa continua sendo puxada principalmente por países da Ásia e do Oriente Médio. China, Japão, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita figuram entre os principais destinos, com destaque para o crescimento na importação de cortes halal e processados.

O aumento da produção tem sido estimulado por uma combinação de fatores: genética avançada, integração entre granjas e frigoríficos, e maior controle sanitário. Mesmo com os altos custos dos grãos, especialmente do milho e do farelo de soja, o setor manteve ritmo firme de abates no primeiro trimestre.

Preços ao Produtor Estão Firmes

No mercado interno, o preço do frango vivo tem se mantido estável. Em São Paulo, a cotação gira em torno de R$ 5,30 por kg, segundo levantamento da Scot Consultoria. A estabilidade é resultado do bom escoamento da produção, tanto no mercado interno quanto externo.

Para atender à crescente demanda, grandes frigoríficos brasileiros anunciaram investimentos em expansão de plantas, especialmente nos estados do Sul e Centro-Oeste. Empresas como BRF e JBS lideram os aportes, mirando o aumento de capacidade produtiva e a diversificação de mercados.

Sustentabilidade Ganha Relevância

Com a pressão crescente de mercados internacionais por produtos sustentáveis, a rastreabilidade e o bem-estar animal tornaram-se prioridades no setor avícola. Frigoríficos têm investido em certificações e adequações às novas exigências de importadores europeus e asiáticos.

Apesar da inflação e da desaceleração econômica, o consumo interno de carne de frango segue firme, impulsionado pelo preço competitivo frente à carne bovina. A proteína segue como alternativa acessível nas prateleiras e no cardápio do brasileiro.

Desafios no Radar

O setor, no entanto, segue atento a possíveis entraves logísticos, mudanças sanitárias em mercados estratégicos e oscilações no custo de insumos. As margens seguem apertadas para pequenas e médias granjas, exigindo gestão rigorosa e planejamento.

O ano de 2025 promete ser mais um ciclo positivo para a avicultura brasileira, com recordes projetados de produção e exportação. O desafio do setor será manter a eficiência, a sustentabilidade e a competitividade diante de um cenário global cada vez mais exigente e dinâmico.

Fontes: USDA, ABPA, MAPA, Scot Consultoria, Canal Rural, Notícias Agrícolas, Avisite

 

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