Nos últimos dez anos, a biotecnologia aplicada ao cultivo da soja trouxe ganhos significativos para a agricultura brasileira. Um estudo recente mostrou que as inovações, como sementes geneticamente modificadas e técnicas de manejo integrado, adicionaram mais de 21 milhões de toneladas à produção total do país. Esses avanços ajudam os produtores a enfrentar desafios climáticos e a reduzir a dependência de insumos caros.
O uso de sementes resistentes a pragas e doenças permite uma redução significativa no uso de defensivos, diminuindo os custos e os impactos ambientais. Com o aumento da produtividade, o Brasil consegue manter sua posição de liderança no mercado global de soja, competindo de forma direta com os Estados Unidos. As perspectivas para o futuro são otimistas, com novas tecnologias previstas para chegar ao mercado nos próximos anos.
No entanto, o setor enfrenta críticas de grupos ambientalistas que pedem mais transparência sobre o uso de transgênicos e alertam para os riscos de monoculturas extensas. A necessidade de práticas sustentáveis é um tema cada vez mais debatido, e produtores estão sendo incentivados a adotar métodos que combinem produtividade com responsabilidade ambiental
Fontes: Canal rural; Notícias Agrícolas