Na contramão do mercado internacional, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentou altas no dia para o milho, mas exportação ainda é fraca, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As movimentações tiveram seu principal ponto de impulsão em negócios na forte alta do dólar, sendo que a moeda norte-americana fechou o dia valendo R$ 5,492 na venda (+1,35%)”, comenta.
“No cenário interno, no entanto, prossegue a falta de ritmo de um mercado que vem exportando consideravelmente menos se comparado aos anos anteriores: dados da Secex mostram que o volume embarcado até a semana passada foram de 3,22 milhões em agosto, ou seja, representando apenas 34,4% do mesmo período no ano anterior, quando se obteve um total de 9,36 milhões de toneladas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam preços em alta no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,50 apresentando alta de R$ 0,40 no dia, baixa de R$ 1,05 na semana; novembro/24 fechou a R$ 67,72, alta de R$ 0,14 no dia, baixa de R$ 0,66 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 64,13, alta de R$ 0,13 no dia e alta de R$ 0,03 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em baixa com bons rendimentos indicados pelo ProFarmer Crop Tour. “: A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,79 % ou $ -3,00 cents/bushel a $ 375,00. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -0,56 % ou $ -2,25 cents/bushel a $ 398,00”, informa.
“As cotações que estavam estáveis no pregão noturno, não aguentaram a pressão do bom andamento da safra norte-americana e fecharam em leve queda na sessão diurna. Neste sentido o primeiro dia do ProFarmer Crop Tour mostrou rendimentos médios acima da média histórica e a qualidade das lavouras é a melhor desde 2020 para a época do ano. Com a colheita do milho se aproximando, principalmente na região central dos EUA, as cotações continuam pressionadas”, conclui.
