Os contratos de milho fecharam em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com a máxima do dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “Próximo da liquidação do vencimento de setembro, exportadoras passaram a oferecer prêmios maiores nos portos, o que auxiliou para que contrato de milho tivessem ganhos expressivos em relação ao dia de ontem, e até a semana passada. No mesmo tom, o dólar subiu fortemente, em maior valor desde 21 de dezembro de 2021: a moeda norte-americana atingiu uma alta de R$ 5,743, para fechar cotado a R$ 5,735 (+1,43%)”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,57, apresentando alta de R$ 0,98 no dia, alta de R$ 0,74 na semana; novembro/24 fechou a R$ 64,30, alta de R$ 0,74 no dia, baixa de R$ 0,70 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 67,33, alta de R$ 0,38 no dia e baixa de R$ 1,02 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com queda nas vendas externas norte-americanas. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,20 % ou $ -0,75 cents/bushel a $ 382,00. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -0,31 % ou $ -1,25 cents/bushel a $ 398,50”, indica.
“Com o clima e a qualidade das lavouras com pouca possibilidade de alteração o mercado está de olhos no comércio do milho. Os produtores locais aproveitam qualquer alta para abrirem espaços nos silos para a nova safra e com isso pressionam as cotações no físico. As vendas internacionais, por mais que estejam acima do ano anterior, não dão conta de escoar a volumosa safra 23/24”, conclui.