Os tradings avançaram nos prêmios do milho e, com dólar acima de R$ 5,60, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou a semana com ganhos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta sexta-feira”, comenta.
As tradings no Brasil têm diminuído o apetite pela soja, e passam a buscar o milho que ainda está na mão do produtor, fazendo com que os prêmios avançassem no julho entre 70/85 cents por bushel em Paranaguá e entre 105/120 cents em Santos. Além disso, com o dólar atingindo uma alta de R$ 5,607 e fechando a R$ 5,604 (+0,30%); construiu-se o cenário para que os vencimentos da B3 alcançassem uma alta diária de até + 1,53% no contrato setembro/24”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 59,14, apresentando alta de R$ 0,89 no dia, alta de R$ 2,89 na semana; novembro/24 fechou a R$ 62,86, alta de R$ 0,61 no dia, alta de R$ 4,56 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,55 alta de R$ 0,70 no dia e alta de R$ 4,63 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou o dia praticamente estável e a semana em baixa. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,19 % ou $ -0,75 cents/bushel a $ 390,50. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -0,06 % ou $ -0,25 cents/bushel a $ 404,75”, informa.
“Em um dia de poucas novidades para o milho, as cotações do cereal operaram praticamente estáveis, com ganhos nas cotações mais longas sustentadas pela alta do trigo e perdas nas mais curtas visto a pressão da entrada da safra brasileira no circuito internacional. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em baixa de -2,86% ou $ -11,50 cents/bushel”, conclui.