Na primeira semana de julho, o mercado de commodities agrícolas apresentou movimentos distintos, com destaque para a soja, cujas cotações em Chicago subiram 2,9%, fechando o contrato para agosto a 1166,25 cents por bushel, segundo informações da StoneX. Apesar de um mercado encurtado pelo feriado de 4 de julho nos EUA, a preocupação com as condições climáticas continuou em foco, mantendo 67% das lavouras em condições boas/excelentes, igual à semana anterior.
A atenção agora está voltada para as expectativas de safra a partir de agosto, essenciais para o desenvolvimento dos grãos nos Estados Unidos. Além disso, dados de esmagamento dentro das estimativas impulsionaram os preços ao longo da semana.
No mercado de milho, os contratos futuros na CBOT mostraram estabilidade, com o vencimento em setembro fechando a 410,50 cents por bushel, refletindo um leve avanço semanal de 0,7%. Inicialmente impulsionado por uma queda nas condições boas/excelentes da safra norte-americana, que elevou os preços no início da semana, o mercado enfrentou pressões baixistas antes do feriado de 4 de julho. A liquidez reduzida na sexta-feira permitiu um resultado modestamente positivo para os futuros de milho ao término da semana.
Já no mercado de óleos vegetais, a semana foi marcada por intensa atividade, especialmente para o óleo de soja em Chicago. O contrato mais ativo, para agosto de 2024, registrou um impressionante aumento de 12,4%, fechando a US¢ 49,6 por libra-peso. Esse movimento foi impulsionado pela realização de lucros de fundos especulativos, que alcançaram a segunda posição mais vendida da história. Após esse forte movimento de alta, o Índice de Força Relativa (IFR) agora indica uma condição de sobrecompra no mercado, sinalizando potencial para correções no curto prazo.
Fonte: Agrolink