Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com redução do prêmio de risco climático nos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,60%, ou $ -18,75 cents/bushel a $ 1155,25”, comenta.
“A cotação de setembro24, fechou em baixa de -1,41 % ou $ -16,25 cents/bushel a $ 1139,75. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -1,88 % ou $ -7,0 ton curta a $ 357,8 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,74 % ou $ -0,33/libra-peso a $ 43,97”, completa.
Segundo analistas, a expectativa de prêmio de risco climático vem perdendo força no mercado. “A previsão é de que as temperaturas em regiões de cultivo dos Estados Unidos continuem altas nas próximas semanas, mas acompanhadas de chuvas, disse em nota Tomm Pfitzenmaier, da Summit Commodity Brokerage. A boa condição da safra e o forte avanço do plantio no país também estão limitando as preocupações com a onda de calor”, indica.
“A combinação de fortes chuvas, preços baixos e expectativa de uma nova desvalorização da moeda faz a venda de soja na Argentina ser a mais lenta em uma década. Até maio, os agricultores haviam colhido cerca de 60% da área plantada de soja, ficando atrás até mesmo do ritmo de colheita da safra anterior, afetada por uma seca histórica. Com isso, a entrada de dólares pelas vendas de grãos despencou 38%, na comparação com maio do ano passado, de acordo com relatório de junho do CiaraCEC (Câmara da Indústria de Óleos da República Argentina e Centro Exportador de Cereais, na sigla em espanhol)”, conclui.