Entre 1º de julho e 30 de setembro os produtores de soja do Tocantins não poderão manter nenhuma planta na lavoura de sequeiro. Contudo, isso se deve ao período de vazio sanitário da cultura que busca prevenir e controlar a ferrugem asiática.
“A nossa produção de grãos vem crescendo a cada ano, e a soja é nosso carro chefe. Portanto, este período do vazio sanitário é essencial para mantermos o controle da ferrugem asiática, e os sojicultores já conscientes de suas responsabilidades no agronegócio são nossos parceiros para atender as exigências,” destacou o presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Paulo Lima.
Na safra 2020/2021 cadastraram-se junto à Adapec, 1.701 propriedades com cultivo de soja e segundo dados da Conab o Tocantins cultivou uma área de 1,049 milhão de hectares de soja.
No vazio sanitário fica permitido apenas o cultivo excepcional de soja para fins de pesquisa e produção de soja sementes para uso próprio nas Planícies Tropicais, sob sistema de subirrigação, que compreendem os municípios de Lagoa da Confusão, Dueré, Pium, Santa Rita, Formoso do Araguaia e Cristalândia.
Portanto, a fiscalização fica por conta da Adapec. Entretanto os produtores que não eliminarem por completo as plantas da oleaginosa voluntárias, poderão sofrer as sanções previstas em lei.
Segundo o Consórcio Antiferrugem, da Embrapa Soja, na safra 2020/21, o Estado registrou dez casos de ferrugem asiática. Na safra anterior foram cinco casos.
Por: Agrolink
Fonte: https://bityli.com/YQTj2