O que é necessário para ser um líder? Qual deve ser a postura de um gestor diante de seus colaboradores, para inspirar a equipe, torná-la mais produtiva e gerar bons resultados para a empresa? Muitos irão responder que é preciso horas de treinamento, muita leitura, conhecimento, estudo, métodos de desenvolvimento profissional, e por aí vai.
A novidade, para surpresa de muitos, é que uma experiência/vivência com cavalos pode ajudar neste processo amplo, rico e contínuo de formação do líder. Como assim? A interação com equinos pode levar a pessoa a ter uma experiência única de autoconhecimento, aprimoramento e atualização de estratégias de gestão pessoal. Isto tudo baseado em comunicação não verbal e não violenta.
Os cavalos têm um sistema próprio de comunicação e hierarquização. Para que haja harmonia na interação entre homem e cavalo é indispensável a comunicação não violenta. Mesmo sem conhecer a linguagem e os processos de formação de hierarquia dos equinos, ao ser colocado numa situação controlada de interatividade com um cavalo, o homem é compelido a improvisar um canal de comunicação e, a partir deste canal, assumir a liderança naquele momento. Autocontrole, objetivos claros, postura corporal, consistência, capacidade de observar o contexto e assertividade são vivenciados e exercitados neste tipo de experiência.
“Baseando-se nos princípios de treinamento para desenvolver uma conexão entre humanos e equinos, o método aplica técnicas de liderança que são desenvolvidas a partir da análise do comportamento do animal. É preciso ter uma conexão e um estado emocional equilibrado e coeso para que o cavalo lhe siga. Ele precisa confiar em você, para que desenvolvam um relacionamento harmonioso e atinjam o melhor desempenho de ambos”, explica o Horseman Ulysses Ervilha, criador do Experientia Equus, em Tremembé, no interior de São Paulo.
Este tipo de experiência já é bastante difundido em países como Estados Unidos, França e Austrália. Nos Estados Unidos, grandes corporações utilizam a estrutura hierárquica e de liderança dos cavalos como meio coadjuvante em programas de treinamento de seus líderes. Na região do Vale do Paraíba, o Experientia Equus, sediado em Tremembé, desenvolve e oferece este tipo de treinamento/vivência.
“Empresas de treinamento corporativo utilizam o ambiente do rancho e a presença dos cavalos para oferecer aos seus líderes novos desafios referentes à comunicação com grupos de colaboradores e formação de vínculo e hierarquização.”, diz Ervilha. “Quando alguém se dispõe a estar em sintonia com um cavalo e estabelecer uma conexão, o animal ensina essa pessoa a ser um líder assertivo em seu meio.”
“Por serem presas, os cavalos estão sempre conscientes do seu ambiente e utilizam plenamente seus sentidos. Por isso, aprender a lidar com eles ajuda a desenvolver habilidades de percepção das situações do dia a dia e dar orientações e limites claros em um ambiente de respeito mútuo e compreensão, tornando sua equipe unida e conectada”, finaliza Ulysses.
Experientia Equus
O treinamento com cavalos Experientia Equus surgiu no início da pandemia, quando o Horseman Ulysses Ervilha, que já trabalhava há mais de uma década com comunicação equestre, juntou-se com a apaixonada por cavalos Thiemy Hirye. Os dois perceberam a importância e necessidade de se estabelecer uma ponte de comunicação entre homens e cavalos, bem como oferecer meios de se utilizar a plataforma de hierarquização e liderança dos cavalos para aprimoramento das relações interpessoais corporativas.
“O número de participantes de esportes equestres, bem como de pessoas interessadas em adquirir e ter contato com cavalos para lazer tem aumentado nos últimos anos. E teve um significativo aumento durante a pandemia. Mais do que utilizar os cavalos para esporte e lazer, a procura por entender e estabelecer comunicação e conexão com estes animais tem sido intensa”, conta Thiemy.
Fonte: assessoria
