O Instituto do Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) será um dos colaboradores no Mapeamento e na Avaliação da Degradação do Solo no Cerrado: rumo ao desenvolvimento sustentável através de oportunidades de Governança. Esse projeto é desenvolvido por três pesquisadoras da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), uma unidade da Universidade de São Paulo (USP) voltada ao ensino, pesquisa e extensão universitária nas áreas das ciências agrárias, sociais aplicadas e ambientais.
Na manhã desta segunda-feira, 1º de fevereiro, o presidente Fabiano Miranda e o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Marco Aurélio Gonçalves, conversaram, via webconferência, com a pesquisadora Vivian Vilela, que explicou os propósitos deste mapeamento para a região do Cerrado: “Nosso objetivo é contribuir para a gestão sustentável dos recursos naturais por meio de oportunidade de governança, com foco nos recursos terrestres. Mais especificamente criar um mapa preciso das terras degradadas da região do Cerrado, avaliar as causas da degradação e apresentar alternativas de governança entre os gestores de terras; entre os pequenos, médios e grandes agricultores para que possam evitar a degradação da terra”.
Para isso, as pesquisadoras, Vivian Vilela, Andrea Garcia e Mayra Preto, realizam entrevista com os extensionistas das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emateres) que fazem parte do bioma Cerrado. “Os resultados dessa conversa serão usados para entender as diferenças entre regiões do Cerrado quanto ao que pode promover ou reduzir a degradação de terras agrossilvopastoris. Esses resultados podem ser usados para o melhor direcionamento de programas voltados ao setor agropecuário em cada região, como também impulsionar pesquisas direcionadas ao mapeamento de áreas prioritárias para o investimento no aumento da produtividade”, explicou Vivian Vilela.
Com a proposta, o gestor do Ruraltins, Fabiano Miranda, garantiu o apoio à pesquisa, “que com certeza trará resultados que serão direcionadores das políticas públicas visando as melhores tomadas de decisões para reduzir e até mesmo reverter as ações de degradação do Cerrado”.
O diretor Marco Aurélio explicou que as entrevistas serão direcionadas aos extensionistas das Unidades Regionais e Escritórios Locais do Ruraltins. “Já repassamos todos os telefones e e-mails para a Vivian, para que elas entrem em contato e realizem a pesquisa. Nosso objetivo é facilitar esse trabalho de mapeamento subsidiando as pesquisadoras com dados e informações de cada localidade”.
O projeto tem apoio financeiro do MBA, Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra, da Unesco (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) e, de acordo com a pesquisadora Vivian Vilela, será finalizado em março.
Fonte: Gov TO