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Dólar fecha em leve queda, mas volatilidade dispara

O dólar fechou em leve queda ante o real nesta quarta-feira, ao fim de uma sessão marcada por intenso vaivém nos preços

O dólar spot caiu 0,16%, a 5,3122 reais na venda. Ao longo de uma jornada de sobe e desce, a cotação variou entre ganho de 0,65%, a 5,3556 reais, e queda de 0,92%, a 5,2716 reais. A instabilidade do câmbio ocorreu em dia de fluxos pontuais, sem drivers com força suficiente para dar uma direção mais clara ao mercado. De forma geral, estiveram no radar notícias positivas do setor de serviços em novembro, perspectiva de início de vacinação, corrida para eleição nas duas casas legislativas brasileiras, apostas sobre os rumos da política monetária e o noticiário político nos Estados Unidos. Não é de hoje que o real se destaca pelo vaivém, mas nas últimas sessões a moeda ampliou o “gap” ante os pares, sinal de percepção de maior incerteza sobre os rumos da taxa de câmbio. Cleber Alessie, Gerente da mesa de derivativos financeiros da Commcor DTVM, disse que “essa volatilidade do real tem espaço por causa do juro baixo. O Brasil não é um país que comporta um prêmio de risco tão baixo para o estrangeiro”. Evidência do grau de incerteza sobre a taxa de câmbio, a volatilidade implícita das opções de dólar/real para três meses estava em 19,01% ao ano, bem acima da medida para o rand sul-africano (16,38%), a segunda divisa mais volátil do mundo emergente. “Imagina o que é ser empresário neste país e fazer planejamento com um dólar com essa volatilidade. Pior ainda: imagina o negócio que você tem de tocar sendo impactado diretamente pela moeda. Aí não é nem herói, o cara tem que ser é mágico”, disse Sérgio Machado, gestor na TRÓPICO Latin America Investments. O Banco Central comentou em novembro passado que não havia chegado a conclusões específicas sobre as causas da volatilidade cambial. O Presidente do BC, Roberto Campos Neto, chegou a citar aumento no volume de operações de “daytrade” como uma possível causa.

Leia a notícia na íntegra no Abrafrigo

Fonte: REUTERS

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