Cenario Rural

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Altas temperaturas exigem combate às infestações de moscas nos rebanhos

São Paulo, dezembro de 2020 – Com o aumento das temperaturas e da umidade relativa do ar pela chegada da primavera/verão, os pecuaristas precisam ficar bastante atentos para evitar o aumento da infestação de moscas na propriedade, que são grandes causadoras de estresse nos bovinos. A ameaça é iminente nesta época do ano porque essas condições climáticas favorecem as infestações, com os mais diversos tipos de moscas domésticas e sugadoras, as quais trazem incômodos ao animal.

A presença provoca irritação e, com isso, afeta o bem-estar do gado, que deixa de se alimentar corretamente, na tentativa de afugentar esses insetos. Como consequência, ocorre a perda de peso, capaz de comprometer tanto os animais de corte quanto os de leite. Por esse motivo, se faz necessário o combate às moscas nas fazendas, num esforço de minimizar os prejuízos ao setor.

A proliferação das moscas hematófagas (aquelas que ingerem sangue dos animais) no rebanho é responsável por perdas que variam entre US$ 340 milhões e US$ 360 milhões por ano no Brasil. Esse montante faz parte dos prejuízos calculados em US$ 7 bilhões no setor, que também abrange carrapatos e verminoses. Os dados são do estudo mais recente feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2014, e publicado na Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária.

“As informações levam em consideração apenas a perda de peso e de leite devido às infestações. Porém, é preciso lembrar que há outros prejuízos econômicos sérios na cadeia, que não estão contabilizados nesse estudo, especificamente. Isso agrava o quadro para os produtores”, destacou Octaviano Alves Pereira Neto, gerente Técnico para Gado de Corte da Elanco.

O especialista explica ainda que existem outros custos que não entraram na conta daquele estudo e que envolvem justamente os impactos do tratamento do rebanho, o bem-estar do animal e o meio ambiente. “O gado chega a ficar tão perturbado que afeta sua produtividade, impactando no ganho peso, reprodução e capacidade de responder às infecções, fruto da imunossupressão pelo estresse crônico”, acrescentou.

TIPOS DE MOSCAS
Pereira explica ainda que, fundamentalmente, quatro tipos de moscas afetam o rebanho brasileiro, sendo: a Mosca-dos-Chifres (Haematobia irritans); a Mosca dos Estábulos (Stomoxis calcitrans), a Mosca do Berne (Dermatobia hominis) e a Mosca Varejeira ou da Bicheira (Cochliomya hominivorax). Muitas delas são também encontradas em ambientes domésticos, podendo transmitir doenças aos humanos, como no caso das zoonoses.
O outro grupo de moscas de importância econômica à pecuária são as Moscas Domésticas (Musca domestica), as quais além de inoportunas, são reconhecidas como agentes transmissores de mais de 100 diferentes agentes causadores de doenças, desde bactérias, vírus até parasitos.

O gerente também destaca que a primeira atitude, além de procurar um especialista, é entender com detalhe o grau de infestação. Quanto maior for a densidade de bovinos por hectare e mais atrativas forem as condições ambientais para a proliferação das moscas, o grau de infestação dos rebanhos irá aumentar, aponta o especialista.

CICLO REPRODUTIVO
As duas principais espécies que causam maiores prejuízos são as hematófagas, ou seja, a Mosca-dos-Chifres e a Mosca dos Estábulos. “Ciente disso, vale ter em mente como atacar o ciclo de vida desses insetos que passam por uma fase larval nas fezes e matéria orgânica no solo, sendo a medida correta então promover a limpeza severa das instalações, sempre que possível”, orienta Pereira.

O suporte ao controle biológico será o próximo passo. Há pesquisas importantes neste campo, como a utilização de besouros Onthophagus gazella, conhecidos como “Besouro Rola-Bosta”, que auxiliam significativamente no controle da fase larval das moscas hematófagas. “Eles destroem a matéria orgânica, expondo as larvas ao ambiente, interrompendo assim o ciclo, uma medida profilática que consiste em afetar minimamente o meio ambiente em questão”, explica.

As próximas ações consistem na escolha correta dos produtos para aplicação, todos eles autorizados pelos órgãos competentes e desenvolvidos por fabricantes preocupados com qualidade, que precisam ser usados com a indicação e a dosagem corretas, assim como as orientações de manuseio e aplicação, sempre sob a orientação de um profissional capacitado.

A escolha dos produtos a serem utilizados no combate é igualmente de extrema importância para que se obtenha sucesso contra as moscas. “Uma economia neste quesito pode significar pôr toda a ação em perigo e também a saúde financeira do negócio”, completa o gerente.

EXCELÊNCIA EM PRODUTOS
Pesquisas avançadas também estão em constante andamento para aprimorar cada vez mais a qualidade e eficácia dos produtos. Investimentos nesse sentido têm sido efetuados pela Elanco. Por isso, a empresa conta com produtos de primeira linha que já oferecem resultados de excelência. E seu portfólio ficou ainda mais completo com a aquisição da Bayer Saúde Animal, concluída em agosto deste ano.

A Elanco conta com os seguintes produtos para o tratamento e controle das moscas na pecuária bovina. No total, são cinco itens:

AgitaTM 10 WG
AgitaTM 1 GB
BayoflyTM Pour-On
BolfoTM
TiguvonTM 15 Spot On

Além de produtos de alta qualidade, a Elanco oferece um aplicativo aos produtores e técnicos com mais informações sobre os principais parasitos da pecuária brasileira e o portfólio disponível para o controle e tratamento: é o ParasightTM. O aplicativo está disponível para celulares Android e iOS. Baixe agora.

SOBRE A ELANCO SAÚDE ANIMAL
A Elanco é uma empresa global de saúde animal que desenvolve produtos e serviços para prevenir e tratar doenças em animais domésticos e de produção em mais de 90 países. Fundada em 1954, a companhia acredita na inovação como forma de melhorar a saúde dos animais, beneficiar seus clientes e promover uma cultura inclusiva e voltada para as causas sustentáveis. A Elanco é guiada por sua visão de “Alimento e companheirismo enriquecendo a vida”, sempre buscando promover a saúde dos animais, das pessoas que cuidam deles e do planeta em que vivemos.

Fonte: Elanco

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